quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Cruz e a Dignidade

Abaixo está um belo texto, mostrando o significado dos sofrimentos humanos e como melhor enfrentá-los. Realmente muito profundo em significados. Que Deus abençõe a todos!

Em uma passagem evangélica, Jesus disse que quem quisesse ir após Ele, deveria tomar sua cruz, renunciar a si mesmo e segui-Lo.
Esse convite sinaliza que o processo de sublimação do próprio ser é trabalhoso.
A conquista da dignidade espiritual pressupõe o abandono de antigos vícios e a conquista de variadas virtudes.
Também implica a quitação de velhas contas, oriundas de crimes cometidos contra as Leis cósmicas.
O Espírito em evolução precisa aprender a renunciar a seus hábitos tristes e a suas concepções equivocadas de vida, para se tornar puro e fraterno.
A vida lhe propicia todas as condições para que se erga rumo ao seu destino glorioso.
As penosas injunções da existência material são uma bênção.
No lento processo de vivenciar e se desiludir das coisas do mundo, a alma passa a prestar atenção no que realmente importa.
Compreende que a aparência física é muito transitória.
Que o dinheiro muda rapidamente de mãos.
Que a saúde oscila e se fragiliza com o passar dos anos.
Que os amores mais caros vão para longe ou desencarnam.
Lentamente, ela compreende a transitoriedade de tudo o que a rodeia.
E entende que o primordial reside em seu íntimo.
Que a paz da consciência, fruto de um viver digno, é o que de bom a acompanhará para sempre.
Esse processo é lento e doloroso.
Ele representa a cruz a ser levada.
Ocorre que, em um mundo amplamente materializado como a Terra, todos sofrem.
Não há ninguém que deixe de adoecer ou de morrer.
Todos passam pela experiência da desencarnação de seres amados.
Certamente não está a seguir o Cristo quem se revolta por tudo e por nada.
Conclui-se que não basta levar a própria cruz.
É preciso levá-la com dignidade, talvez até com alguma elegância.
Há quem espalhe pelo mundo o rancor por suas dores.
Com suas reclamações, inferniza a vida dos outros.
Acha que todos têm o dever de ajudá-lo e exige que o façam.
Porque enfrenta dificuldades, trata mal o semelhante.
Justifica seu comportamento infeliz com as dores que vivencia.
Entretanto, todos sofrem, em maior ou menor grau.
Apenas alguns o fazem com mais elegância.
Têm o cuidado de não infelicitar o próximo e praticam a caridade da paz.
Entendem que a cruz é deles, não da coletividade.
Quando necessário e possível, buscam e aceitam auxílio.
Mas sem imposições, reclamações ou rebeldia.
Assim, reflita que as injunções penosas de sua vida têm um propósito superior.
Elas se destinam a promover sua pacificação interior e efetivamente o fazem, se bem suportadas.
Mas de pouco adiantarão se você se desequilibrar e se tornar causa de angústia na vida do semelhante.
Para que a experiência seja válida, é preciso vivê-la com dignidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 19.10.2010.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Exemplo: Pais e Filhos

Um breve vídeo ilustrando como os filhos se espelham nas atitudes cotidianas dos pais.

Uma boa noite!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não à Maledicência

A inspiração de hoje veio de uma frase do monge budista Don Kulatunga, que mudou-se do Sri Lanka para o Rio de Janeiro, na década de 60, despertando a doutrina Budista em milhares de brasileiros. O texto escolhido foi escrito pela equipe de redação do Momento Espírita.
Boa leitura!

Perguntado pelo jornalista da Super Interessante sobre como fazer para atingir a iluminação, Don Kulatunga respondeu que:
"A vigilância é a única maneira para não se deixar levar por pensamentos destrutivos. Desde que você tenha autocontrole, o mal pode ser evitado. Fazer o bem é uma lei universal."

O texto do Momento Espírita tem sentido parecido, vejamos:

No livro “A essência da amizade”, encontramos um precioso texto de autoria de Huberto Rohden, que trata da velha questão da maledicência.
Com o título de Não fales mal de ninguém, o referido autor tece os seguintes comentários:
“Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.
Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vagalumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.”(...)

De acordo com o Evangelho de Lucas: “A boca fala do que está cheio o coração”.
Pensemos nisso.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro A essência da amizade, Editora Martin Claret, pp. 21-24, ed. 2001 e no capítulo 35 do livro Convites da vida, de Divaldo Pereira Franco.

Saudações a todos!

Oi pessoal! É com muita alegria que faço a primeira postagem no Blog Minutos de Inspiração. Este espaço veio de uma idéia de dividir com as pessoas alguns textos, vídeos, músicas que tocaram meu coração de alguma forma, seja pela beleza das palavras, ou pelas profundas reflexões que geram. A iniciativa em fazer o blog é uma maneira de sempre estar buscando estas mensagens preciosas na internet e em livros. Sou alguém com muita vontade de viver, de alcançar a felicidade plena, de colaborar com a melhora deste mundo, e parece que quanto mais busco inspiração, mais idéias e elucidações surgem em minha mente. Desejo a vocês muitos minutos de alegria, de bons sentimentos. Acredito que se adquirirmos o hábito de usar o tempo para ler belas mensagens, ouvir lindas músicas, observar exemplos de fé e superação, vamos ter menos tempo livre para cultivar maus pensamentos e sentimentos, e que sabe um dia eles deixarão de existir, e perceberemos a felicidade plena.
Bons fluidos a todos!